Os vereadores da Câmara Municipal de Nova Serrana receberam uma solicitação para apurar denúncias de casos de abates clandestinos de animais no município. A casa legislativa informou que já está providenciando os encaminhamentos jurídicos quanto à denúncia e elaborou ofícios quanto ao fato para o Ministério Público e também para a Secretaria Municipal de Saúde.
“A necessidade de averiguar a veracidade das denúncias no abate de suínos e bovinos sem as condições sanitárias adequadas é urgente. Os vereadores ressaltam que a fiscalização não se deve a questões financeiras, mas ao fato de que o consumo de carne imprópria pode causar prejuízos irreparáveis à saúde da população”, disse a Câmara em nota.
Os vereadores fizeram uma diligência para conhecer de perto o trabalho de um abatedouro/frigorífico certificado para o processamento de produtos de origem animal. Neste estabelecimento, de propriedade do empresário Alvimar Francisco da Silva, puderam entender como é rígido o procedimento, desde a inspeção do animal que chega para o abate, até o acondicionamento e armazenamento da carne. A visita foi acompanhada também pela Gerente de Produção, responsável técnica de produtos de origem animal, Silmara Henriques Teixeira, que explicou todo o processo explicando que os cuidados são essenciais para assegurar o controle em cada etapa para que não haja riscos de contaminação dos alimentos.
Participaram da diligência o presidente da Câmara, vereador Cabral (SDD), assim como o presidente da Comissão de Saúde, Rodrigo Fisioterapeuta (PL); o presidente da Comissão de Finanças, professor Willian Barcelos; e o presidente da Comissão de Meio Ambiente, Zé Faquinha (MDB); além do procurador geral da Câmara, Jorge Washington Cançado Neto.
“Se há indícios de que existem estabelecimentos comprando carnes abatidas irregularmente no meio do mato, e depois sendo enviadas para comercialização em alguns estabelecimentos, precisa ser rapidamente apurado. A preocupação de todos nós vereadores é a segurança alimentar da população, ou seja, não é possível permitir que exista qualquer tipo de risco de doenças transmitidas por alimentos aos nova-serranenses. Além disso, há a questão da concorrência desleal entre os estabelecimentos que não seguem as normas com aqueles que cumprem todas as determinações exigidas,” destacou Cabral.
De acordo com o presidente da Mesa Diretora, as Comissões Permanentes estarão empenhadas em averiguar tais fatos.
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