A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) informou nesta terça-feira (23) que o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde de Minas Gerais (CIEVS Minas) foi comunicado na segunda (22) /pela Fundação Ezequiel Dias (Funed) de resultado positivo para Monkeypox de exame laboratorial realizado em amostra de um cão. O resultado detectável foi em exame de biologia molecular (qPCR).
Trata-se de um filhote de 5 meses que conviveu no mesmo ambiente e teve contato com um caso humano confirmado para Monkeypox no município de Juiz de Fora. Este é o primeiro relato de transmissão da doença do ser humano para animais no estado.
O animal teve início dos sintomas em 13/08, começou com prurido, apresentando lesões em pápula, pústula e crostas localizadas em dorso e pescoço. O veterinário que atendeu o animal usou Equipamento de Proteção Individual (EPI) para exame e coleta das amostras após contato da Vigilância Epidemiológica sobre a suspeita.
O paciente que foi contato do cão é dono do animal e iniciou os sintomas em 03/08. O mesmo procurou atendimento em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Juiz de Fora em 08/08, quando foi coletada amostra de lesão, cujo resultado foi positivo para Monkeypox.
O paciente foi orientado a manter o animal em isolamento e a adotar medidas sanitárias para a rotina de alimentação do cão e de higienização do local, a saber: uso de luvas, máscara, blusa de manga comprida e calça para proteção da pele, bem como desinfecção da área com água sanitária. Paciente e cão estão isolados em domicilio e passam bem, conforme informação da Regional de Saúde. O único contato humano domiciliar do paciente continua assintomático e segue em monitoramento.
No Brasil, até o presente momento, não havia evidência documentada de transmissão da doença do ser humano para animais ou de animais para o ser humano. Existem dois relatos no mundo, nos EUA e França, em que a potencial transmissão de humano a animal está sendo estudada.
A SES-MG e o Ministério da Saúde informam que, por ser uma doença zoonótica, existe o risco potencial de repercussões para animais susceptíveis. Sendo assim, orientam:
• Que todos os resíduos, incluindo resíduos médicos, sejam descartados de maneira segura e que não sejam acessíveis a roedores e outros animais;
• Que as pessoas com suspeita ou confirmação de infecção pelo vírus Monkeypox devem evitar o contato direto próximo com animais, incluindo animais domésticos (como gatos, cães, hamsters, furões etc.), gado e outros animais em cativeiro, bem como animais selvagens;
• Que as boas práticas de interação com a vida selvagem, conforme descrito acima, podem reduzir o risco de eventos futuros de transmissão de animais para humanos.
Por fim, a SES-MG destaca que o comércio não regulamentado de animais selvagens (incluindo carne e produtos de animais selvagens) pode levar à disseminação internacional de doenças.
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