O Governo de Minas Gerais informou que, até o momento, 78,50% da população adulta já recebeu a com a primeira dose da vacina contra a covid-19 no estado. O índice corresponde a mais de 12 milhões de pessoas que já iniciaram o esquema vacinal. “A expectativa é imunizar todas as pessoas acima de 18 anos com pelo menos uma dose, até a primeira quinzena de setembro, conforme a previsão de envio de imunizantes pelo Ministério da Saúde”, disse em nota.
Até agora, mais de 5.697.000 de mineiros estão completamente imunizados contra a doença, o que representa 34,76% da população. As vacinas que preveem esquema de reforço só tiveram testes de eficácia considerando duas doses. Portanto, para garantir a imunidade coletiva, a administração da segunda dose é fundamental, conforme explica Janaina Fonseca, coordenadora do Grupo de Análise e Monitoramento da Vacinação (Gamov) da SES-MG. “A pessoa só estará imunizada ao completar seu esquema vacinal. Quem tomou a CoronaVac, AstraZeneca ou Pfizer precisa estar atento ao intervalo entre as doses, conforme agendado no seu cartão de vacina. A Janssen é dose única. É fundamental que todas as pessoas retornem às unidades de saúde para receber a D2, assim, evitaremos o aumento do número de casos, principalmente os graves, que levam à internação e ao óbito”, reforçou.
Os riscos de eventos adversos ou reações, como se faz referência de maneira informal, são muito baixos. Entre janeiro a julho de 2021, 92,64% dos casos de eventos adversos notificados foram classificados como de baixa gravidade, com ocorrência de febre ou dor no local de aplicação. A possibilidade de uma segunda reação a partir da segunda dose é considerada remota. “Há menos relatos de eventos adversos na segunda dose, o que poderia ser explicado como decorrência da existência de anticorpos produzidos a partir da primeira aplicação. Assim, além da segurança de se tomar a vacina, a probabilidade de um novo evento adverso é muito pequena”, disse o governo estadual.
Há fatores que impactam diretamente nos grupos populacionais mais vulneráveis, como, por exemplo, as pessoas idosas. A dificuldade de locomoção pode dificultar o acesso ao serviço de saúde. Desta forma, a atenção primária dos municípios realiza um trabalho de busca ativa para ampliação das coberturas vacinais. Mas, em relação às pessoas com menos idade, pode haver um comportamento que reflita dúvida e receio a eventos adversos. “Mesmo assim, o risco por não ter a proteção integral que seria dada pela vacinação completa é muito maior e deveria ser levado em conta. Todas as vacinas disponibilizadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) apresentam bons índices de segurança e eficácia, com poucos casos de reações adversas”, afirma Janaina.
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