Minas Gerais fará, neste ano, as últimas etapas da Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) anunciou, no sábado (30), a suspensão da vacinação contra a doença, a partir de 2023, para Minas e outros seis estados que fazem parte do Bloco IV do Plano Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa e cumpriram os pré-requisitos do plano estratégico para a dispensa da imunização.
Além de Minas, também serão beneficiados com a medida Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins e o Distrito Federal. Os outros quatro estados do bloco – Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo e Sergipe – devem manter as duas etapas de vacinação previstas para o próximo ano.
Minas Gerais se junta aos estados de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia, parte do Amazonas e parte do Mato Grosso, que já possuíam o status de área livre de aftosa sem vacinação.
O último registro da doença no estado foi em 1996. Após anos de adesão dos pecuaristas às campanhas de vacinação e de vigilância sanitária, a doença foi considerada erradicada no estado em 2001 pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Desde então, Minas Gerais é reconhecido pelo órgão internacional como zona livre de febre aftosa com a obrigatoriedade de vacinação.
Com o cumprimento dos critérios estabelecidos pelo Mapa – como exames comprovando a ausência da circulação do vírus no rebanho, cobertura vacinal acima de 95% e a estruturação física e de pessoal nas unidades de vigilância – agora o estado alcança um novo status, o que atesta o avanço no programa de controle sanitário mineiro. O rebanho livre de febre aftosa sem vacinação é inclusive exigência de alguns países para a importação de carne bovina.
– Campanha atual
A retirada é válida para o ano que vem, e as etapas de vacinação deste ano devem ser cumpridas nos meses estabelecidos. Em maio, Minas Gerais inicia a primeira etapa da vacinação no estado e em novembro realiza a segunda etapa. “O produtor tem que cumprir o calendário e providenciar a vacinação nos meses previstos. Caso não faça isso, ele não estará contribuindo para a efetiva imunização do rebanho, além de correr o risco de ser autuado e penalizado com multas, conforme previsto na legislação”, alerta o secretário Thales Fernandes.
– A doença
A febre aftosa é uma doença viral contagiosa, que acomete diversas espécies de animais como bovinos, suínos, ovinos, caprinos e búfalos. Esse vírus pode se espalhar rapidamente se medidas de controle e erradicação não forem implementadas desde a sua detecção. A identificação de algumas doenças em animais, como a febre aftosa, afeta o comércio internacional e os impedimentos podem causar perdas econômicas importantes.
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