A operação “Tição de Iolau” foi desencadeada nesta quinta-feira (14), em Nova Serrana e Moema pelas polícias Civil e Militar e Ministério Público (MP). A ação visa combater o tráfico de drogas e crimes como sonegação tributária, falsificação ideológica, empresas fantasmas e emissão de notas frias. O esquema também envolvia vendas de receituário, medicamentos abortivos e remédios controlados sem receita médica. Foram cumpridos mandados de prisão e de busca e apreensão. No total, oito pessoas foram presas e diversos materiais apreendidos.
Segundo informado em coletiva, a ação realizada hoje é derivada da operação Hidra, desencadeada em janeiro de 2020, a qual objetivava o combate ao tráfico de drogas na modalidade disque-entrega: o usuário faz o pedido via aplicativo e recebe a droga em casa por um indivíduo em uma motocicleta. À época, diversas prisões foram efetuadas, porém, muitas pessoas foram soltas. Isso fez com que os crimes continuassem e, por isso, há três meses o MP deflagrou interceptações telefônicas dos suspeitos e descobriu que o esquema é dividido em ao menos dois núcleos: tráfico de drogas e crimes relacionados à sonegação fiscal.
De acordo com a delegada regional Angelita de Oliveira, os mandados foram cumpridos em empresas e residências de Nova Serrana e também em dois bairros do município de Moema. “São pessoas que já têm envolvimento com outros crimes, algumas já tinham mandado de prisão e foram encontradas com armas de fogo, por isso será lavrado o Auto de Prisão em Flagrante. Então mesmo com o mandado de prisão, elas também serão presas por outros crimes”, conta.
Foram apreendidos: uma arma de fogo, um celular furtado, drogas, balanças de precisão, cinco veículos, material relacionado ao tráfico de drogas, quatro relógios, cerca de R$ 10 mil em dinheiro, medicamentos, computadores, HD externos, pen drives e documentos utilizados em crimes fiscais, cartões e extratos bancários, dois pássaros da fauna silvestre, entre outros.
Também esteve presente na coletiva o coordenador de fiscalização da Delegacia Fiscal de Divinópolis, Cleber Quadros. “Ainda estamos levantando as irregularidades. Mas o que tem indício muito grande é a criação de empresas que não existem, para tentar dar legalidade e esquentar o dinheiro de forma fria”, explica. Ele conta que agora a Receita Estadual vai trabalhar nos materiais apreendidos para identificar quem integrava o esquema e como os crimes eram praticados. Segundo o representante da Secretaria de Estado de Fazenda (SEF), os bandidos podem ter utilizado dados de cidadãos comuns sem o consentimento dos mesmos. Portanto, as investigações continuam e outras pessoas ainda podem ser presas.
“É fundamental essa integração entre as instituições pra a redução da criminalidade em Nova Serrana. Nós percebemos uma redução de 35% nos crimes violentos comparado ao mesmo período do ano passado. Eu não tenho dúvida que os resultados são devido a essa integração das forças de segurança”, destacou o comandante do 60º Batalhão de Polícia Militar, Tenente Coronel Alexander de Oliveira Silva.
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