NOVA SERRANA REGISTRA MAIS DE 20 CASOS DE HIV EM 2021

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De janeiro até 6 de dezembro de 2021, Nova Serrana registrou 24 casos de HIV. No ano passado foram 32 diagnósticos. De acordo com levantamentos, ao todo, o município soma 150 pessoas infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana. O público mais afetado é o do sexo masculino (68,6%). Já as mulheres representam 31,4%.

Em comparação aos anos anteriores à pandemia do coronavírus, houve um decréscimo de 25% no número de casos. Contudo, não se pode afirmar que não há mais casos, pois devido à pandemia, muitos usuários não procuraram atendimento para rastreio; e não houve dados comparativos dos últimos anos.

Em Nova Serrana, os pacientes confirmados laboratorialmente são agendados pelo serviço de vigilância epidemiológica e acompanhados no Serviço de Atendimento Especializado (SAE) em Divinópolis, com o infectologista; a medicação é dispensada na farmácia de alto custo. O serviço de atenção primária à saúde também faz o acompanhamento do usuário.

O SAE desempenha papel estratégico na prevenção e suporte às pessoas com IST/AIDS. Por meio do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), os usuários têm acesso a testes rápidos e laboratoriais de HIV, Sífilis e Hepatites Virais. Além dos testes, o centro realiza aconselhamentos com o objetivo de oferecer apoio emocional ao usuário, esclarecer informações e dúvidas, e, principalmente, ajudar os pacientes a avaliar os ricos e as melhores maneiras de prevenção.

O CTA é composto por médicos, psicólogo, assistente social, farmacêutico, enfermeiros, técnicos de enfermagem e auxiliar de serviços. O centro desenvolve palestras, blitz e visitas técnicas. Além de atender tanto a população, de forma individual, como a empresas que queiram levar mais informação a seus funcionários.

– Dezembro Vermelho

Dezembro Vermelho é uma campanha nacional, instituída pela Lei nº 13.504/2017, que promove a prevenção, assistência, proteção e promoção dos direitos humanos das pessoas que vivem com HIV/AIDS e outras infecções sexualmente transmissíveis.

É importante destacar que ter HIV não é o mesmo que ter Aids, pois há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. O vírus pode ser transmitido “a outras pessoas pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação, quando não tomam as devidas medidas de prevenção.” Por isso, é essencial se proteger em todas as situações e fazer regularmente o exame.

Conforme divulgado, em dezembro de 2020, pelo Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde, atualmente, cerca de 920 mil pessoas vivem com HIV no Brasil. Dessas, 89% foram diagnosticadas, 77% fazem tratamento com antirretroviral (medicamentos) e 94% das pessoas em tratamento não transmitem o HIV por via sexual por terem atingido carga viral indetectável (intransmissível). No Brasil, em 2019, foram diagnosticados 41.919 novos casos de HIV e 37.308 casos de Aids. A maior concentração de casos de Aids está entre os jovens, de 25 a 39 anos, de ambos os sexos, com 492,8 mil registros. Os casos nessa faixa etária correspondem a 52,4% dos casos do sexo masculino e 48,4% entre as mulheres.

De acordo com o Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2020, divulgado pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, em dezembro de 2020, desde o início da epidemia de Aids (1980) até 31 de dezembro de 2019, foram notificados no Brasil 349.784 óbitos tendo o HIV/Aids como causa básica – em 2019, foram 10.565 óbitos. O Boletim verificou, no período de 2009 a 2019, uma queda de 29,3% no coeficiente de mortalidade padronizado para o Brasil, que passou de 5,8 para 4,1 óbitos por 100 mil habitantes.

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